Talvez em outro novembro.

Sentia uma espécie de nostalgia misturada com enjôo ao pensar nas coisas que tinham acontecido entre ela e Alex. De certa forma, ela tinha acreditado que as coisas iriam funcionar e que quem sabe ela poderia ter um novo romance, diferente daquele que nos últimos anos só conseguia impedi-la de seguir em frente quando se falava em amor.

Mas as coisas vieram e foram tão rapidamente, que ela não deixava mais que o seu celular ficasse perto de si quando bebesse um pouco mais ou quando sentisse que precisava de um peito para se aconchegar. Mesmo sabendo que Alex estaria ali para dizê-la que ainda quer conversar e resolver as coisas com ela, ela sabia que nem sempre o querer tornava-se real com Alex. Era isso que tinha feito com que ela cansasse de insistir em tentar ouvi-lo, encontrá-lo... ou talvez amá-lo.

Chega disso tudo, ela pensou. Chega de deixar que o nome dele pisque no telefone acompanhado da foto mais massa que ele tem. Chega de ouvir as verdades sobre o que teria acontecido durante os dias em que ela esteve longe e simplesmente não conseguir acreditar.

Tudo se foi, tudo virou pó. O que ficou foi a vontade de ter dito, na cara dele, que ela teve esperanças. Que ela tinha vontade de amá-lo, mesmo sabendo que até chegar a isso deveria esquecer o amor antigo.
Talvez ele fosse uma esperança pro esquecimento, mas agora não passa de mais um "gap" amoroso.

Foi mas
será que
era pra terminar assim?

Nada acontece por acaso. Nem mesmo os desencontros.
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Autor Reckless Serenade.

Como diria Gabito Nunes: "eu é que tenho mania de - uns chamam de dom, outros de doença psíquica, e eu gosto de conceber isso como um estilo de vida - romancear tudo."

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