Já fazia mais de um ano que as coisas já não eram mais as
mesmas e o sentimento já tinha acabado. Aquela noite já tinha um fim definido,
ela apenas iria escovar os seus dentes, deitar e dormir. Queria ter um domingo
diferente, pensou ela. Um domingo em que ela acordasse mais cedo, tomasse um
banho pudesse fazer as coisas que ela
vive adiando pra fazer no final de semana por falta de tempo, mas geralmente não
faz porque resolve dormir até tarde.
Até que o celular tocou. Antes fosse apenas um toque, que de alguma forma ela já sabia quem era. Mas o celular não parou. Atropelando os móveis da casa, sem pensar em nada, ela agarrou o celular com a mão, que na hora estava um pouco molhada, e teve um susto. “A última pessoa que ela podia achar que ligaria”.
Tinha se passado tanto tempo e ele já tinha mudado a sua vida. Estava aparentemente feliz e tinha alguém com quem passar os dias frios. Não teria algum motivo aparente para que ele “ressurgisse”.
_ (...) E aí me deu saudade.
Até que o celular tocou. Antes fosse apenas um toque, que de alguma forma ela já sabia quem era. Mas o celular não parou. Atropelando os móveis da casa, sem pensar em nada, ela agarrou o celular com a mão, que na hora estava um pouco molhada, e teve um susto. “A última pessoa que ela podia achar que ligaria”.
Tinha se passado tanto tempo e ele já tinha mudado a sua vida. Estava aparentemente feliz e tinha alguém com quem passar os dias frios. Não teria algum motivo aparente para que ele “ressurgisse”.
_ (...) E aí me deu saudade.
Ela teve vontade de vê-lo, de passar algumas horas junto com
ele, para que soubesse um pouco mais sobre o que aconteceu durante o último ano
em que não se viram mais. Passavam um pelo outro na rua, se abraçavam,
perguntavam como estava a vida de cada um, mas nada mais do que isso. Nada
envolvendo aquelas coisas que os dois sabiam que ainda existia entre eles.
Ela teve vontade de ouvir, da boca dele, o que ele tinha
dito a um tempo atrás pra uma amiga dela. Onde aparentemente o que eles
passaram juntos não foi o suficiente pra que ele sentisse falta dela como
pessoa, como amiga, como namorada. De qualquer forma, ela sabia que não era
assim. O olhar que ele lançava pra ela toda vez que passava abraçado com a
namorada não mentia. Parecia que ele queria tentar mostrar que estava feliz, e
ela sozinha. Talvez seja infantil pensar assim, mas tudo isso não explicava
ainda o fato de ele ter ligado naquela madrugada.
Talvez pudessem ter se encontrado e alguma coisa que não
fosse para acontecer poderia ter acontecido. Pensando por esse lado, ela não
veria nenhum problema. Exceto pelo fato de ela não saber se ele ainda estava
com outra pessoa ou não.
Resolveu deixar pra lá. Deixar que essa saudade sumisse como
sempre aconteceu. De ambos os lados.
Sentia saudade, de vez em quando, mas nada que a
impulsionasse a cometer uma loucura daquela. “Todas as bobagens que cometer
estarão perdoadas, pois o amor é uma droga, a mais poderosa do mundo”. Se o que
Gabito diz realmente fizer sentido, não sei o que ele ainda pode sentir por
ela.
Dessa vez, decidiu deixar que ele voltasse pra casa e
resolvesse os seus problemas. Sem precisar abraçá-la e sentir como ela ainda
faz parte da vida dele. Mesmo distante. Mas se realmente for verdade essa coisa
de destino, quem sabe eles se reencontrem daqui seis anos.
Ou ainda antes dos seis anos...
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