Por um momento achei que teus olhos estivessem brilhando pelo fato de tu teres me abraçado, mas na verdade era por causa daquela tua nova guria, sejá lá qual for o nome, aparentemente mais interessante que eu. Grandes coisas, apesar disso eu me recordava de tudo o que tu me dizia e isso relutava em mim me impedindo de me queixar pra ti de toda essa confusão.
Bem que tu dissestes no começo, tu te lembras?
_ Ela é linda, pena que é muito nova.
Se isso te impedisse de chegar perto de mim quem sabe nesse momento eu não estaria embaralhando todas essas palavras sabendo que não chegarei a lugar nenhum, não é? Não posso dizer que eu tive esperanças contigo mesmo quando todo mundo me pedia calma.
_ Eu que sei dos meus limites - repetia eu, toda madura achando que tudo estava sob controle.
Tanto que, como tu deves ter percebido, eu agi com descaso no começo dessa história toda, e era tu que vinhas me dar broncas por te ligar só de madrugada ou quando eu preciso de alguém. Era assim que eu te via no começo - tarde demais pra ficar negando.
E agora faz alguns meses que não nos falamos e sejá lá o que tu estejas pensando de mim, eu ainda penso em ti por aqui. Ando olhando pras coisas e lá de vez em quando te vejo nelas, e tenho saudade das tuas aulas de Genética.
Enfim, pelo visto tua estabilidade com aquela moça já esteja definida. Bom pra você, não é? Mas é engraçado lembrar que pra mim tu dizia que gostava de ser solteiro. Não vou dar um ataque de Tom Hansen mas de qualquer forma é meio contraditório.
Enquanto isso vou continuar aqui, meu bem, desejando que algum dia desses tu apareça na minha janela e me convide pra voar as tranças por aí.
Bonito como o primeiro que li. Verdadeiro, simples, direto e objetivo. Pelo que vi, tu estava perdendo um bom tempo heim, ou então esperando o momento certo de desafogar a sua imaginação ou pensamentos neste blog.
ResponderExcluirParabéns! Continue!