Placa 1932.


Que seja qualquer método que não seja infalível, qualquer método que possa fazer com que por alguns segundas a dúvida de que não sinto nada por ti possa se tornar certeza. Que seja só paixão – só essa coisa boba que não é mais pra tua idade. Faça alguma coisa, alguma coisa que me faça querer não sentir tudo isso. Não me deixe cair em tuas mãos.

_ Fecha a janela.
_ Por quê? Tem vergonha?

Faz com que eu esqueça dos teus pedidos de abraço inusitados que me faziam cada vez mais iniciar essa confusão que agora está tomando mais liberdade de se expandir. Claro que eu devia ter ido com calma contigo, eu sabia disso desde o começo e não precisei ler algum texto do Gabito Nunes pra entender isso. Eu só não soube quando o limite tinha chegado. E afinal, a gente nunca sabe quando se deve falar o que se sente pra alguma pessoa.
Coloca pra tocar tuas músicas preferidas, me abraça, me mostra que ainda existe essa coisa de amor. Tenha pretensão de despertar em mim o que eu não sinto faz tempo. Não tente fazer isso se você não sabe até onde você quer chegar. E o principal, leva de uma vez por todas aquela frase de If do Pink Floyd “If I were a good man I’d talk with you more often than I do” pra tua vida.
Não me importo com a tua falta de religião, a tua maneira avoada de falar e muito menos com tua mania de achar que todas as coisas são naturais. Pelo contrário, gosto quando tu tira teu óculos durante um beijo, gosto quando tu me olha segurando no meu queixo e sorrindo, gosto quando mesmo que de longe eu já sinta o teu cheiro.

Quem vê diz que tive a intenção de te citar assim, em um blog que você nem sabe da existência (e cá entre nós, prefiro que nunca chegue a saber).

Não é estranho como as pessoas podem se encontrar e se desencontrar em várias fases da vida, e justamente as que achamos que ficariam podem sumir a qualquer momento? Talvez não seja a nossa vez. Deixo que tu siga teu caminho, não é, guri? Eu sei que de alguma forma eu modifiquei alguma coisa em ti. Sendo assim, tu vai lembrar de mim.

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Autor Reckless Serenade.

Como diria Gabito Nunes: "eu é que tenho mania de - uns chamam de dom, outros de doença psíquica, e eu gosto de conceber isso como um estilo de vida - romancear tudo."

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